02/01/2008
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*Três dias se passaram desde que Akito entregou a cada um dos possuídos as fitas que anulavam suas maldições. Ela própria tinha ficado surpresa com a reação de cada um dos treze. Agora, tinha certeza de que não seria abandonada por eles. De que não ficaria sozinha. Mas com relação a sua própria vida, ainda não havia acertado nada. Não se encontrava com o Shigure desde aquele sábado, no qual foi até a casa do Ayame. Nem as suas ligações ela atendeu. Quis passar aqueles três dias pensando em cada coisa vivida com cada um dos treze, principalmente nas crueldades cometidas por ela.*
#Por que o meu pai não me ensinou que eu deveria ama-los como uma mãe e não como um deus? Tudo teria sido muito mais fácil.# *ela começa a se recordar do pai falecido. Aquele era um pensamento que ela há vários anos não tinha. Lembrar no pai fazia com que ela se lembrasse no abandono de sua própria mãe.* #Não quero me lembrar dela# *A garota sacode a cabeça* #Só no meu pai. Quero me lembrar do dia em que ele me isso. Quando foi mesmo?#
*Akito passa a manhã sentada próxima da janela, mas por mais que se esforce não consegue se lembrar*
Blam
*O barulho da porta sendo aberta com uma certa violência a faz voltar a realidade e ela vê que a velha governanta Yoko, a tia do Kureno, vindo na sua direção, mas Akito nem tem tempo de se levantar*
PLAFT
*Akito sente que seu rosto está ardendo, nunca ninguém havia levantado a mão para ela. Nunca. Ela coloca a mão sob o lado do rosto que havia levado a bofetada e olha espanta para Yoko, mas nem tem tempo de abrir a boca*
-Como pode ter dado a liberdade àqueles malditos? *Yoko a segura pela gola do quimono com os olhos cheios de ódio, raiva e um profundo rancor*
-E-eu...
-Como pode terminar com o Kureno?
-Mas, eu não o amava. *Sua voz sai cheia de medo*
-Você é uma vagabunda. Tal mãe, tal filha. *Yoko lhe cuspe no rosto*
by Kyo
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