06/12/2007

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Todos olhavam para Yuki de um modo estranho. Afinal, era evidente que o rato estava feliz, e isso não era de seu feitio. Estava estranho na verdade: o rosto vermelho, um sorriso pequeno, porém, que transbordava a alegria do rapaz. Tohru logo percebeu que todos olhavam para Yuki, e interviu:

-Ah, senhor Yuki... Vamos lá em cima para que eu possa te mostrar as lições de hoje!

-Ah... - o rato ainda estava meio aéreo - Certo.

Os dois subiram e entraram no quarto de Tohru. Como se fossem duas amigas fofoqueiras, os dois sentaram-se na cama e Tohru logo pediu detalhes. Empolgava-se em ver Yuki feliz como estava, e acabava "perdendo a compostura"

-Onde vocês foram? Ela entendeu a história, não é? Você falou pra ela, não é?

-Calma, Tohru... - ainda meio desligado, Yuki falava lentamente - Nós fomos na sorveteria... Depois de eu tê-la contado sobre a maldição.

-Significa que ela aceitou bem, não é?

-É... Aceitou. - sorriu, deu uma pausa. Então, prosseguiu - E nós tomamos um sorvete.

-Naturalmente, já que estavam na sorveteria... - Tohru riu

-Hehehe, tem razão... E então... - Yuki deu mais uma pausa - ... Começamos uma conversa e ela falou sobre... As garotas do Prince Yuki...

-O seu fã-clube! - a garota sorriu novamente.

-É. Elas estavam atormentando-a... Na escola. Sabe, quebrando as coisas dela, pregando peças... Chegaram a maltratá-la no banheiro.

-Ah, sim, ouvi falar que isso é bem comum... Até eu já fui perseguida!

-Você, Tohru?

Tohru balançou a cabeça em negação.

-Agora é hora de o senhor me contar do seu momento feliz.

O rato sorriu e continuou:

-Bem... Então, eu fiquei preocupado. Ela tentou sair da sorveteria, mas eu segurei o braço dela, ela ficou nervosa, estava chorando e eu também estava nervoso porque eu não sabia o que fazer, haviam pessoas lá e eu não poderia abraçá-la e então ela começou a se desculpar e então eu...

Yuki passara da extrema calma ao surto completo enquanto aproximava-se o clímax daquela manhã.

by Olivia

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