18/04/2008
30
- Olha, olha senhor Hatori!!!!
- O que foi, Honda-san?
- A neve!!!! Ela está derretendo e pingando... veja como ela escorre!!!
* A garota parou embaixo de um galho aonde a neve derretia e pingava sobre sua coxa branca à mostra, enquanto ela puxava a saia até o quadril. Foi quando o médico reparou que a jovem estava descalça, de cabelos soltos e com um casaquinho de linha com os primeiros botões abertos, revelando um colo delicado e sinuoso. *
# Céus... nunca havia reparado que ela já possuía um corpo de mulher que chamasse a atenção dessa forma. #
* O médico limitou-se a olhar para a jovem e acompanhar as gotas da neve que escorriam por sua coxa e seios. *
- Senhor Hatori, você não está com calor? Porque não tira o casaco? Venha, venha, a neve está derretendo com o calor do meu corpo.
* O médico não sabia como reagir, tirava o casado devagar enquanto a jovem se despia no meio da neve e sorria com a maior inocência do mundo, como algo puro e branco como a própria neve que derretia e fazia aquele branco todo parecer escorrer do corpo dela. *
- Eu não disse Ha-chan, que você ia querer roubar ela pra você? Eu não disse? Ah... juventude, esse corpo tenro, essa pele macia, esse cheiro de inocência. Eu sempre te disse Ha-chan que você uma hora não resistiria.
- Shigure, eu não! Você está errado! Eu jamais iria me envolver com uma menina, ela é só uma criança. Eu não sou como você.
- Ah... assim eu fico magoadinho Ha-chan. Olhe, olhe! – apontando para a jovem que dançava semi-nua na neve. – Ela realmente lhe parece uma criança, Ha-chan?
- Não, eu Não!
* silêncio *
# O que foi isso? Não pode ser? Como eu fui ter um sonho desse nessa idade, e ainda por cima com a senhorita Honda? Droga!#
* O médico joga o lençol pro lado, se levanta acende um cigarro e se apóia na janela olhando pro dia claro lá fora.*
- Isso só pode ser uma maldição daquele cachorro sarnento. Só pode!
# Como eu pude sonhar com aquilo? Como é que eu posso acordar nesse estado? Perdão Honda-san! .... #
* ela dá longas tragadas ficando perdido na fumaça do cigarro que soltava. *
# Eu nunca nem sequer reparei no corpo dela, nunca me passou pela cabeça prestar atenção nesse tipo de coisa com uma colegial. Isso é natural praquele pervertido do meu primo. Eu nunca reparei nem nas roupas dela quanto mais em como o corpo dela é. Acho que fui afetado pelo quarto fedorento daquele cachorro, e pela timidez dela ontem a noite #
* Hatori imediatamente lembra da perna branca e lisa da Tohru e do pesadelo que teve, dá um longo suspiro e apaga o cigarro. *
# Acho que Shigure criou um monstro. De tanto ele me encher a paciência até eu estou tendo pensamentos com colegiais. Preciso de férias. #
by Leandra
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