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*Shigure observa o possuído pelo espírito do dragão subir as escadas. Ele caminha até a poltrona, senta-se, traga o cigarro e o apaga em seguida.*

#Nossa.. Quase que eu e o Hatori brigamos sério. *Ele recosta na poltrona, olhando destraidamente a fumaça que sai do cinzeiro* Mas também, que mania mais chata que ele tem de ser sempre politicamente correto! *Ele se espicha, jogando a cabeça pra trás, fechando os olhos* Afinal não fiz nada demais... Ela quis até mais que eu, o que eu podia fazer? Não tenho sangue de barata não, e a Rin.... *e ele dá um risinho contido* A Rin não é mesmo de se jogar fora! #

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*Antes de ir para o quarto o qual passará a noite, Hatori resolve passar pelo quarto de Isuzu apenas para ver se está tudo bem. Ele bate duas vezes na porta, e ouvindo um grunido que se assemelhava a um "sim", ele entra no quarto devagar*

_ Como está, Rin? *Ele pára ainda na porta, apenas a encostando para que não batesse com o vento que entra pela janela*

_ Já estou melhor. *A garota ainda está deitada na cama, e não olha diretamente para o médico. Após alguns segundos, Hatori pensa que é melhor deixa-la sozinha*

_ Bom, então já vou indo. Qualquer coisa...-

_ Espera, Tori-san. *Hatori, que já estava de costas e com a mão na maçaneta, volta a olhar para a garota* O Haru... Você falou alguma coisa com ele?

*Ele nota a preucupação nos olhos de Rin, e logo a responde*

_ Não. Não falei nada. *Ela nada responde, mas transpassa um certo alívio com a resposta de Hatori* Rin, quer conversar? *Ela continua calada, mas ele percebe que uma lágrima escorre de cada olho da garota* Talvez esse não seja o melhor caminho, Rin....

_ Deixa eu dormir, Tori-san. E já sabe, nenhuma palavra sobre nada com o Haru.

*Ele confirma com a cabeça, e ela se afunda nos lençóis. Hatori sai do quarto, fechando a porta delicadamente. Logo quando ela se fecha por completo, Rin levanta rapidamente e a tranca, voltando a se jogar sobre a cama desfeita, chorando como uma criança de colo*

By Thata Srta Rainey