23/09/2008

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O desejo do Yuki era mandar a escola para o inferno, queria ficar ali, ao lado de Akito, o beijando, se sentindo completamente vivo ao seu lado, mas ao sentir o leve toque dos lábios de Akito nos dele e depois o sorriso do Patriarca, ele entende que o dia especial deles seria nas termas.

-Tem razão. Não posso faltar hoje.

Akito se levanta e o puxa pela mão.

-Venha tomar um banho, eu esfregarei as suas costas.

Ao escutar aquilo o Yuki volta a ficar com a vontade de lhe implorar para não sair do seu lado naquela manhã, mas acaba se segurando, ao imaginar que o patriarca ainda não estava tão certo do que sentia, e muito menos, se estava preparado para fazer amor com um outro homem. Akito se deliciava torturando o garoto daquele jeito.

--- Fim do flash back----


-Yuki-kun..... Yuki-kun...

-Ahn??

-Já está no horário do almoço.

O garoto olha para a Tohru que tinha surgido de repente na sua frente e olha para frente, a procura da professora, quando se assegura de que ela já não estava mais em sala, ele se levanta e chuta a carteira onde o Kyo estava sentado.

-Venha agora comigo!

-Eih, quem que você pensa que é? Eu não vou para lado algum.

-Está fugindo de uma briga, seu gato covarde?

Ao escutar aquilo, Kyo se levanta num salto e vai atrás do Yuki. Tohru começa a ficar toda apavorada, a Arisa já sente o seu sangue ferver como nos velhos tempos, enquanto que a Saki comia tranqüilamente um pacote de bolacha.

-nhooo...será que não deveríamos ir atrás deles?

-Deixa o Tom e o Jerry se acertarem. Uma briga de vez em quando até que é bom para aliviar o stress, até mesmo eu fiquei com vontade de bater em alguém. Eih Tohru-chan, vamos ligar para o Ayame e perguntar o hospital onde aquelazinha está.

-Hum, será que não tem nenhum Sohma para mim?

-Ahahahahah, falou e disse Saki-chan. Você também tem que entrar para a família.

Arisa puxa a Tohru para fora da sala e as três vão almoçar no jardim da escola enquanto que os garoto estão chegando no telhado da escola.

Assim que chegam ao telhado, Yuki segura o Kyo pela gola do uniforme e o joga para o chão.

-EIH, NÃO É DESSE JEITO QUE HOMEM LUTA NÃO.

-Quer dizer que agora eu devo ser homem?? Não é você quem fica me chamando de princesa?

Kyo se levanta do chão e fica em posição de luta, mas em poucos segundos já estava novamente no chão, e dessa vez com um forte chute dado pelo rato.

-SEU MALDITO....

-Hunf... Continua um fraco como sempre. Nem o fato de estar trabalhando no Dojo te ajudou.

-ARGHH...

Kyo se levanta e parte para o ataque, tenta lhe dá um soco pela direita, depois um chute pela esquerda, outro soco pela direita, mas nenhum golpe acerta o Yuki que vê uma brecha na defesa do garoto, segurando-o novamente pela gola do uniforme o manda de cara para o chão.

-POR QUE? POR QUE NÃO CONSIGO TE VENCER?

-Talvez tenha nascido para ser um eterno perdedor.

Yuki nunca imaginaria que aquela simples frase seria capaz de o machucar muito mais do que qualquer golpe que lhe fosse dar. E o garoto fica completamente espantado ao perceber que o gato estava ainda sentado no chão, com a cabeça baixa e chorando baixinho.

#Eu não me importo de perder para você. Só não quero perder para ele.#

#Mas que diabos deu nele? Ele nunca foi de chorar, e olha que já bati muito mais forte nele antes.#

Yuki enfia a mão no bolso e lhe entrega um lenço, mas Kyo o recusa dando um tapa em sua mão e mandando o pano para longe. O garoto vai atrás do objeto tentando adivinhar por qual motivo o primo choraria e se lembra de uma conversa da governanta dos Sohmas e de Akito um pouco antes dele sair da sede.

-Você já sabe da viagem da Kagura?

-O QUE???

-Não sabia.... Ela ligou na sede para avisar que ia viajar com umas amigas, mas eu acho que ela foi viajar com o Kunimitsu, porque um pouco antes, ele ligou na sede para dizer que tinha que ir visitar a mãe e que deixaria o Dojo fechado.

-AQUELE DESGRAÇADO!

by Kyo

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