24/08/2008

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Mine chega em casa com a sensação de uma noiva que acaba de chegar no hotel onde passará a sua lua-de-mel. Seguindo a sua sugestão o Ayame havia ido tomar o banho primeiro e como sabia que o chefinho demorava horas e mais horas dentro do ofurô, teria todo o tempo para arrumar tudo como ela queria.

Primeiro tratou de providenciar centenas de velas, as quais espalhou por todo o quarto do possuído e acendeu uma a uma, deixando que apenas aquelas pequenas luzes iluminassem o ambiente. Seu coração batia muito rápido. Sempre tinha sonhado com um momento como aquele. Na cama espalhou algumas pétalas de rosas vermelhas e foi espalhando entre o caminho da cama até a saída do banheiro.

Para sua sorte, a loja possuía um grande arsenal de todos esses itens para realizar as fantasias românticas de seus clientes.

Após preparar o ambiente, a garota corre para o seu quarto e tira a roupa que estava vestindo, solta os cabelos e trajando apenas um quimono de seda branco com pequenas flores do campo bordadas nas cores, vermelhas, azuis e amarelas. Com o coração batendo ainda mais rápido, ela caminha em direção do banheiro.

#Nhaa.... Se a Uo-chan foi capaz de fazer o que fez com aquele priminho. A Mine também é! Vamos lá Mine... Aposto que o chefinho sempre deve ter tido essa fantasia também.#

Durante alguns minutos a garota fica parada diante da porta do banheiro pensando se deveria realmente fazer aquilo ou não.

#O chefinho também ama a Mine.#

Ela entra sem bater na porta. Ayame estava dentro do ofurô, que cabia tranqüilamente umas seis pessoas, com a cabeça inclinada para trás e com os olhos fechados, mas em seus lábios havia um lindo sorriso.

-Posso esfregar as suas costas, Aya-san...

-MINE....

Ayame trata de colocar as mãos nas jóias da família como ele sempre disse. A garota fica um pouco surpresa, não espera por aquela reação tão tímida dele. E tentando criar um clima ela se aproxima, mas se mantendo do lado de fora do ofurô e começa a esfregar as suas costas.

#O que faço agora? Eu ainda não a preparei para contar a verdade sobre a maldição. Não posso chegar no mesmo dia que lhe disse que a amou também falar que sou um possuído.#

Ayame sente a respiração quente da garota em seu pescoço e o toque de suas mãos cheias de espumas fazendo movimentos circulares em suas costas. E apesar daquela não ser a primeira vez que o possuído estava com uma mulher ele estava muito mais nervoso do que na primeira vez.

#Credo, estou pior do que quando tinha os meus quinze aninhos.... O que a Mine deve estar pensando desse meu comportamento?#

#Nunca imaginei que o chefinho fosse tão tímido assim.#

#Preciso pensar em algo e rápido. Se ela entrar dentro desse ofurô será difícil que não tente me abraçar.#

#Porque o chefinho não fala para eu entrar também? Será que está esperando que eu tome essa atitude?#

-Mine-chan...

-Sim, chefinho, eu entro...

Ayame não tem nem tempo de pensar, em segundos a garota estava abrindo lentamente o seu quimono revelando assim aquele corpo que ele sempre desejou conhecer. Ela era ainda mais perfeita do que tinha imaginado. Por mais envergonhada que estava, ela tentava não demonstrar, imaginando que isso o deixaria ainda mais tímido.

#Eu deveria ter pedido para o meu amado irmãozinho vir dormir aqui essa noite.#

-Aya-san, será que poderia esfregar as minhas costas agora?

-Ahn?? Ah... Sim... Claro... Deixe esse podre homem que está completamente sem reação e perdido diante de um ser tão divino como você, esfregar as costas desse ser tão perfeito.

Ela fica feliz com aquelas palavras, parecia que o clima estava crescendo entre eles. Ela fica de costas e puxa as pontas dos cabelos que já estavam molhadas para frente revelando assim a sua nuca. Ayame fica ainda mais excitado com aquela imagem, sendo impossível não se aproximar para lhe beijar suavemente. Mine solta um pequeno gemido de prazer, ao sentir os lábios do rapaz em sua nuca, e virá a cabeça para procurar pelos seus lábios.

by Kyo

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