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“Ayame desliga o telefone se sentindo um pouco mais aliviado, tinha certeza de que conseguirá tranqüilizar um pouco a Akito. Ele retorna para a sala, tinha ido telefonar da biblioteca e encontra como o Hatori sentado no sofá da sala, olhando a paisagem pela janela.”

-Como ele está?

-Não precisa se preocupar com o nosso patriarca. Ele está bem. “O possuído sentasse ao lado do médico” – Mas é você? Como está se sentindo, Tori-san?

“Hatori já sabia ao que o primo estava se referindo e imaginou que Akito tinha acabado de lhe contar a respeito do casamento da Kana.”

-Akito-san te contou que ela se lembrou de tudo?

-Não foi o patriarca quem me contou. Foi o Shigure. A Tohru-chan contou para ele ontem.

“Ao escutar que o Shigure tinha conversado com a garota faz com que o seu coração fique além de acelerado por se lembrar do beijo que tinha dado na jovem, também fique angustiado. Ele apóia os cotovelos no joelho e a cabeça nas mãos.”

#O Shigure vai me matar#

-Creio que a gente precisa conversar depois que voltarmos. #Eles precisam saber a verdade. A Akky já sabia que a Kana era uma vigarista.#

-Então ele já sabe que eu beijei a Tohru.

“Ayame fica completamente mudo com aquela revelação bombástica. O Hatori havia beijado também a Tohru. Sente que o seu coração estava ficando mais aflito ao pressentir que a história poderia estar se repetindo novamente. Os dois primos estavam de novo apaixonados pela mesma garota.”

-Ele não sabe. Mas creio que a Uo-chan sim.

“Hatori continua com a cabeça baixa. Não tinha coragem de contar que havia beijado também a outra garota. Já estava se sentindo o homem mais canalha do mundo e agora, após o café da manhã, estava se sentindo também o mais covarde como a Arisa tinha falado”

-A gente já está pronto, tio Aaya.

“A chegada de Kisa e Hiro na sala faz com que a conversa acabe por ali. Ayame se levanta do sofá indo em direção das crianças para conversar com elas, para o desespero do Hiro”

"Após alguns minutos todos estavam novamente reunidos na sala, esperando pelo Shigure. Hatori ainda estava sentado no sofá olhando a paisagem. Percebia que a Honda estava evitando ao máximo ficar perto dele, mas sabia que aquele comportamento era uma conseqüência da timidez da garota. Tal fato só o fez a achar ainda mais meiga, já a Arisa estava o fuzilando com o olhar.

No meio da sala conversavam as duas crianças com o Yuki. Eles estavam animados por participarem da competição junto com os adultos e estavam levando aquilo a sério, ainda mais agora que o Yuki estaria com eles.

Ayame e Mine contavam a Kagura os detalhes das fantasias que haviam criado para a festa do dia anterior. Os três estavam próximos da escada, e a garota fez questão de ficar de costas para a porta, onde o Kyo estava parado com as mãos nos bolsos da calça.

Shigure desce as escadas como o mesmo sorriso de sempre, mas ao olhar nos olhos do Ayame, o possuído percebe que aquilo era um fingimento.”

-Já podemos ir. Cadê a minha companheira? “Shigure caminha até a Tohru e segura em sua mão.” –Vamos tratar de conseguir esse prêmio. Quero muito passar um final de semana nas termas com você.

“Tohru fica vermelha de vergonha, não entendia como o escritor poderia estar tão tranqüilo após o beijo deles. Era evidente a diferença do comportamento dos dois possuídos após os beijos.

-Lamento Guretti. Quem irá para as termas seremos nós. Afinal merecemos uma semana de descanso após o ardor trabalho que tivemos para confeccionar as roupas.

“Hatori apenas fica observando a cena. Lhe parecia que o comportamento do Shigure era de quem queria proteger uma criança. Ele finalmente se levanta do sofá, respira fundo e se aproxima da Arisa sem falar uma única palavra.”

by Kyo