09/09/2008
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Kyo estava deitado no telhado já na forma humana com os braços atrás da cabeça, vestindo apenas as calças, sentia que o calor do sol já estava forte como o sol de verão. Estava com os olhos fechados na hora que escutou o barulho do carro parando na frente da casa do Shigure. Ele levanta a cabeça apenas um pouco e abre o olho direito para ver quem tinha chegado. Vê o Hatori abrindo a porta do carro para a Arisa e segurando as sacolas nas mãos entra na casa com a garota atrás.
#Hunf, por culpa dele, agora terei que agüentar essa maluca me perturbando na escola por causa da maldição.#
O possuído volta a se deitar com os olhos fechados.
#Quero que chegue logo à noite para ir até o apê da Kagura. Preciso lhe contar que irei a pedir em casamento assim que o Mestre voltar.#
O garoto escuta um barulho e abre os olhos para ver o que era, mas o sol o impede de ver e ele coloca a mão nos olhos para fazer sombra mais vê nada.
#Achei que tinha visto uma mulher ali, mas foi só impressão minha. Que droga, Tohru! Já estou ficando com fome.#
#Arff.... arfff, foi por pouco.#
Ren estava escondida atrás de uma grande árvore.
#De quem será aquele carro?... Hum pelas risadas que vêm da casa já deu para perceber que o Shigure não está sozinho. Preciso que ele volte com a Kana. Ou ele ou o Hatori. Eu sei o que tem que ser feito para acabar com a maldição. E vou fazer de tudo para que essa maldição se acabe e aquele infeliz fique sozinho.#
A mulher continua atrás da árvore, até ter certeza de que não seria vista pelo garoto que estava em cima do telhado e depois dá a volta pela casa, chegando até a janela do escritório do escritor e vê uma movimentação na sala.
#Uma daquelas garotas deve ser a tal que é órfã. Não... Não.... Droga! O idiota do Shigure tinha que fechar a porta.#
Ren senta-se em baixo da janela e encosta o corpo na parede.
#Vou esperar um pouco. Tenho que conversar com o Shigure. Acho mais fácil ele voltar com a Kana do que o médico#
Na sala os quatros estavam agindo como se nada tivesse acontecido. Arisa contava rindo a aventura que foi fazer as comprar com o médico. Aquela tinha sido a primeira vez que ele tinha entrado num mercado.
-Tohru-chan, foi uma comédia, ele não sabia nem que as cenouras eram vendidas a quilo. Ficou um tempão procurando onde estavam as latas de cenouras.... ahahahahhaah
Hatori passou a mão pela longa franja e se sentou no sofá com o mesmo ar sério de sempre.
-AHAHAH.... Vida de mauricinho não é fácil, aposto que eles não sabem como é a vida fora do mundo deles.
-Uo-chan, nós sempre evitamos esses tipos de lugares, a nossa condição não nós permite fazer muitas das coisas que são normais para vocês.
-Ah... É mesmo. Até me esqueci do lance da transformação de vocês.
Blamm
-Graças aos céus, que também está aqui Tori-san.
-Aconteceu alguma coisa com Akito-san?
Hatori já estava de pé esperando pela resposta.
-Não. Mas preciso conversar com vocês dois. Bem... na realidade tenho que conversar com todos os possuídos, mas é melhor conversar com vocês dois primeiramente.
-Mas é alguma coisa grave senhor Ayame?
-Não se preocupe linda donzela. Uée? Não tiveram aula hoje? O meu amado irmãozinho também está em casa?
-Que nada sua alteza. O Jerry foi o único que não cabulou a aula hoje.
-Mas daqui a pouco estará em casa. Pelo horário a nossa aula já está terminando.
-Por favor, Tohru-chan, na hora que meu irmãozinho chegar, pede para ele ir até ao escritório do Guretti. Acho melhor a gente conversar lá.
O Shigure abre novamente a porta e o trio se tranca lá.
-O que será que aconteceu, Uo-chan?
-O Aaya-san parecia estar bem nervoso.
-Espero que não seja mais um problema para eles.
-Eu também. Aqui estão as coisas que faltavam para o kare. Eu irei lhe ajudar.
As duas garotas vão para a cozinha sem ao menos suspeitarem que aquela conversa na biblioteca estava a ponto de poder mudar todos os planos dela.
by Kyo
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