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- EU QUERO MAIS É QUE VOCÊ SE DANE! VOCÊ E ESSA SUA POSESINHA DE “EU SOU O BOM”. VOCÊ PREFERE MESMO UMA MULHER COMO A TOHRU OU SÓ ACHA CONVENIENTE PARA SUA APARÊNCIA TER UMA MULHER QUIETA, COMPORTADA, QUE NÃO SABE NADA SOBRE A VIDA? EU VOU MOSTRAR PRA VOCÊ DE UMA VEZ POR TODAS, O QUE UM CARA ZANGADINHO, AMARGO, IDIOTA E QUE SE ACHA O ”CERTINHO” PRECISA TER.

“ Uotani antes que Hatori dissesse ou fizesse qualquer coisa, desliza a mão pra dentro da fantasia dele pousando sobre seu peito, leva a outra mão por trás da nuca dele agarrando com força os seus cabelos e trazendo seu rosto de encontro ao dela.
Usa a vantagem de estar mais alta que ele e coloca a perna esquerda dobrada entre as pernas dele, mantendo um contato íntimo e direto com o corpo do médico, sem abraçá-lo.

Hatori estremece ao sentir esse contato, mas Uotani não lhe dá tempo para reagir, colando seus lábios aos dele, enfiando sem permissão sua língua dentro de sua boca.
Uma língua carnuda, firme, macia e que sabia muito bem o que estava fazendo e fazia com perfeição, despertando no médico sensações que ele nunca havia experimentado antes.

Sem perceber seu corpo já respondia aos estímulos que aquele beijo forte, profundo e selvagem lhe provocava e ao sentir isso sobre sua perna esquerda, Uotani intensifica o beijo e o contado de sua mão sobre o peito dele.
Hatori ofegava, mas não se separava daquela boca sedenta, seu corpo queimava de uma forma estranha, tinha o desejo de agarrá-la com força, de devorá-la.
Sentia-se pouco a pouco perder a consciência de si mesmo, entregando-se àquela sensação que lhe consumia, afundando em um prazer desconhecido até nesse momento.
Não suportou, agarrou também os cabelos da nuca da jovem com a mão direita, enquanto a esquerda segurava firme a cintura firme dela, como querendo agarrá-la com os dedos.
Seu corpo formigava, queimava, doía, esqueceu-se da raiva, da vergonha, do nervosismo, da festa, de Akito, de Tohru, de Kana, de tudo. "

"Um vazio que tomou sua mente, não conseguia pensar em nada, apenas sentir tudo aquilo que parecia revirar como um moinho dentro dele.
Sentiu-se febril e ia sendo consumido gradativamente pelo desejo de tê-la inteira, apenas dele.
Sentiu a perna dela entre as suas deslizar mas para dentro, por um relance viu-a aproximar seu corpo também sedento em tê-lo inteiro e recobrou imediatamente a consciência de que era um possuído.
Levou a mão que estava na nunca para seu ombro e apoiou a que estava na cintura no osso do quadril dela e a empurrou sem soltá-la.
Ambos recobraram o ar que parecia lhes faltar agora.
Ela estava vermelha, ofegante, com a boca marcada pelo beijo sôfrego, e lhe olhando assustada por aquela reação. Exatamente como ele estava.
Ele ficou algum tempo lhe encarando, havia perdido completamente o controle do seu próprio corpo e se entregado àquela experiência luxuriosa, e por pouco não revela seu segredo para ela.”

# O que... O que deu em mim hoje? Por Deus, primeiro beijo a Tohru e agora isso com a melhor amiga dela? Eu já não tinha problemas o suficiente por uma vida inteira, e agora isso? Eu sou definitivamente um monstro muito pior do que Shigure... sou uma criatura medíocre.#

“ Uotani repara na expressão que o doutor fazia e sorri gentilmente, tentando acalmar seus próprios desejos.”

# Droga! Maldito médico idiota... me deixa nesse estado e agora ta arrependido? Ah... eu não vou deixar barato não... eu ainda irei terminar isso contigo, zangadinho, tenha certeza disso. Por hora... acho que já consegui o que eu queria.#

“ Uotani solta o corpo de Hatori e afasta o seu próprio corpo das mãos dele. Ele lhe olha ainda mais assustado.”

# Pronto... pra piorar tudo ela deve estar me achando um cafajeste beijando-a daquela forma e a afastando assim. AAAAAHHHH essa seria uma boa hora pra apagar as memórias dela?! #

- Não faça essa cara de arrependido, Peter Zangado Pan! Vou achar que você não gostou!

“ Ela sorri maliciosamente para ele, cruzando os braços na frente do peito. Desce do degrau e dá três passos pra longe dele, enquanto ele apenas a observa se afastar. Sentiu-se desolado, com um frio no peito e uma sensação forte de que aquilo estava errado, fez menção de ir atrás dela mas essa se virou para encará-lo, ainda com o sorriso malicioso no rosto.”

- Tudo bem, por essa noite ficamos assim. Pelo visto eu estava certa, você não está acostumado a aproveitar a vida. Mas não pense que ficará assim pra sempre. Eu vou lhe mostrar como essa criança aqui sabe brincar, e você vai gostar tanto que vai querer ser uma criança pra sempre, pode apostar, Pe-ter-Pan! hauhauhauhauha

“ Ela se vira novamente e vai caminhando para fora da casa, mas sem retornar para a festa. Precisava se acalmar e queria pensar em tudo o que disse e fez por impulso e raiva, deixando Hatori completamente atônito no mesmo lugar.”

by Leandra