18/09/2008
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Akito não havia saído do quarto. Desde que o Ayame tinha ido embora, o patriarca estava deitado em sua cama. Não havia nenhuma iluminação no ambiente, e como a noite estava nublado, nem a luz da lua estava aparecendo. O fato da Kana ter dado o nome do seu pai para o filho só fez aumentar o ódio dela pela mulher, como também se sentiu muito infeliz. Ao saber o nome da criança Akito percebeu que no fundo de sua alma, sempre tinha desejado ter um filho e dar o nome do seu falecido pai para ele. Seria uma forma de o ter novamente perto de si.
Entretanto, aquele sonho estava desfeito e ela finalmente havia percebido que nunca poderia ter um filho. Estava predestinada a morrer como Akito Sohma, o patriarca da família Sohma.
Ela não poderia esquecer de quem era. É o patriarca e o Kamisama. Somente ela poderia cuidar dos possuídos.
.....Akito-san têm que ser você!
Apenas você Akito-san!
Essa devoção não é porque é o Kamisama.
Não é porque é o patriarca.
Essa devoção Akito-san... é amor!
Eu não quis admitir, mas não posso mais...
Akito-san, eu te amo!
#Por que fui me lembrar disso agora? Porque??#
Seu coração estava muito acelerado, em sua mente estava passando toda a declaração do Yuki, os seus gestos, o som de sua voz, o seu olhar, tudo aquilo só faziam o seu coração bater tão forte que parecia que iria se romper.
#Yuki eu sempre te amei.... Se eu pudesse te ter aqui ao meu lado, pelo menos hoje.... Juro que....#
-Akito-san, posso entrar?
Ela abre os olhos como se pudesse escutar melhor. Parecia que tinha escutado a voz do Yuki a lhe chamar.
#Não. Eu estou imaginando coisas.#
Tocc tocc
- Posso entrar, Akito-san?
#Eu não estou sonhando.#
O rapaz estava tão ansioso que não espera mais pela resposta e entra no quarto, vê que o patriarca estava deitado na cama e caminha até ele, mas com passos mais rápidos.
-Você está mesmo aqui!
Yuki pára ao lado da cama e se inclina ficando com o rosto bem próximo ao de Akito, que estende a sua mão e toca em seu rosto. O toque quente em sua pele fria faz com que um arrepio percorra o seu corpo e o garoto se inclina ainda mais para tocar levemente os lábios do patriarca, mas desejando que o outro procurasse pelos seus lábios com mais força. Entretanto Akito não o faz, e quando o rapaz se afasta vê que ele estava com os olhos abertos.
#Esperava que a atitude dele fosse um pouco diferente após tudo o que lhe disse ontem.#
Akito segura-o pelo braço e o puxa para a cama, fazendo que ele fique deitado ao seu lado.
-Por favor fique aqui comigo, fique segurando a minha mão.
Yuki passa a sua mão esquerda pelo rosto de Akito e segura a sua mão que estava sob o travesseiro ao lado de seu rosto. Ao sentir o toque, Akito fecha os olhos, era como se um novo mundo tivesse surgido a partir do instante que o garoto havia entrado no quarto. Tudo estava mais bonito e seguro ao seu lado, seu coração parecia que ia explodir, mas ao mesmo tempo era como se fosse uma força poderosa, mas suave.
-Akito-san...
Ela abre os olhos e vê que os olhos cor de ametista do garoto estavam brilhando muito mais do que o normal. O tom de sua voz era muito suave e ele ainda acariciava o seu rosto enquanto falava.
-... hoje na aula eu me lembrei de você ao ler uma frase de um pensador do renascimento, Montaigne. Quer saber qual era a frase?
Ela afirma que sim com a cabeça.
-.... Se as pessoas me perguntarem porque eu o amei.... ‘Ele era ele e eu era eu’ não penso que valha dizer mais que a resposta.... O meu coração bateu tão forte quando a li, não se parece com o que eu te falei ontem?
-Yuki.... o que me disse ontem..... é o que realmente sente por mim?
O garoto ao escutar aquilo se sente um pouco frustrado, e sem soltar de sua mão ele se inclina ficando com a parte de cima do corpo próximo do dela e a olhava como se tivesse a ponto de lhe dar uma pequena bronca.
by Kyo
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2 comentários:
Q lindooooooo!!!!
Nhaaaaa *o*
É tão bom ler comentarios de vocês XD
Eu fico ainda mais estimulada para escrever *o*
Vou preparar mais um capítulo agora mesmo \o/
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