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“ Quando se aproximaram da porta Hatori parou e falou com a jovem que se virou para ouvir e responder.”

- Vou lhe pedir só mais uma coisa para o seu próprio bem dessa vez. Não me chame de “dragãozinho” na frente dos outros. Ninguém pode saber que você tem conhecimento da maldição, alguém pode falar sem querer e o patriarca descobrir. Se isso acontecer ele tem poder para mandar apagar as suas memórias. Sem contar que a senhorita Mine não sabe de nada.

- Hunf... quanto a Mine-chan não devia se preocupar tanto, duvido que ela vá demorar muito para descobrir a cobra do Ayame...

# Hum... acho que isso ficou com duplo sentido... hauhauhauh ela vai acabar descobrindo mais cedo ou mais tarde os dois sentidos da frase mesmo! Hahahaha Bem provável que seja mais cedo! Auhuahauha #

- E quanto a esse tal de patriarca que a Tohru já falou a respeito, não se preocupe também. O patriarca é de vocês e não meu, eu não tenho a menor obrigação de obedecê-lo. Será que ainda não entendeu? Eu sei o que quero e corro atrás disso e se esse patriarca vier me encher o saco, pode saber que vou ensinar uma lição que ele deveria ter aprendido quando criança.

“ Hatori ficou perplexo com a resposta. Sabia que apenas os possuídos realmente temiam Akito, mas os demais sempre respeitaram suas vontades por ele ser o patriarca de uma família importante como essa, até mesmo Tohru aprendeu a temê-lo, mas aquela garota impertinente simplesmente ameaçava dar uma surra caso o patriarca a importunasse. Pensou em Kana e em como ela fora covarde ao não lutar por ele e sucumbir às vontades de Akito e quanto foi ainda mais covarde quando se lembrou de tudo. Hatori não pode reprimir um sorriso e a sensação de felicidade, embora a jovem que abria a porta não pode ver.”

# Ela é louca! Mas eu queria ver Akito enfrentá-la, pela primeira vez encontraria alguém para revidar o tapa. Apesar de que só me daria mais trabalho, tenho certeza que Akito adoeceria de vez ao cair do pedestal de “Deus”!#

“ Todo mundo fez festa quando Uotani entrou na sala com um sorriso de orelha a orelha, enquanto o médico ainda devaneava do lado de fora. Até as crianças foram encontrar com eles na sala. Porém, toda a falação e comentários cessaram quando Hatori entrou e todos o olharam de boca aberta.”

- O que aconteceu com vocês? Por que estão olhando assim para mim?

“ Uotani também o olhava com cara de curiosa enquanto todos ainda processavam a informação, logo olhando de Hatori para a jovem, que olhou a todos com o sorriso mais vitorioso do mundo.

- Podem mandar me prender! Eu assumo a autoria do atentado! Hauhauahuah

“ Hatori olhava para tudo sem entender nada, mas ao ver o sorriso da jovem teve certeza que tinha algo de muito errado e suspeito.”

- O que você fez dessa vez, Arisa?

- ARISA?!

“ Todos gritaram juntos, Hatori havia chamado a garota impertinente e barulhenta pelo nome sem perceber. Agora ele nem teria como negar a enorme marca no pescoço deixada pela boca da jovem, nem tão pouco alguns arranhões claramente visíveis.”

- Ora, não fiz nada... de que você não tenha gostado!

“ Mais uma vez o enorme sorriso de vitória e mais uma vez o médico ficou roxo de vergonha, principalmente quando Ayame e Shigure caíram na gargalhada. Yuki levou as crianças para voltar a assistir os DVD’s resmungando que nunca imaginou isso vindo do primo, Kyo que não estava em posição de dizer muita coisa, limitou-se a dizer que os três primos mais velhos eram iguais. Kagura e Mine cercaram Uotani querendo saber os detalhes do ocorrido enquanto Tohru vermelha de verdonha estava tão mergulhada em seus sentimentos diante da situação que inventou uma desculpa e foi para a cozinha sendo seguida pelos olhos de Hatori, Shigure e Uotani. O médico então se aproximou de Arisa e murmurou.”

- eu vou matá-la!

- só se for de prazer, dragãozinho, mas não agora ta bom?!

by Leandra