02/12/2009
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Kazuma fica um pouco sem ação ao escutar aquilo. Shigure e Ayame apenas o olhavam sem entenderem o que estava acontecendo.
-.... Por favor, Hatori, diga ao meu filho para não vir ao Dojo por esses dias. E muito obrigado, por me avisar.
O homem desliga o celular e o entrega ao seu dono.
-O que foi Kazuma-san?
-Shigure, acho que você tinha razão.
-O que o Haa-san descobriu?
-A Yoko-san acabou de mandar para trabalhar no Dojo uma empregada que se parece com a Eiko-san.
-Mas Akito a tinha mandado trabalhar bem longe da sede.
-Parece que a Yoko-san fez questão de não cumprir justamente essa ordem.
-Eu sabia. Aquela velha está escondendo alguma coisa.
-Do que estão falando?
-Não se preocupe, Aaya. Lhe contarei tudo no caminho. Kazuma-san, tome muito cuidado.
Os dois possuídos saem da biblioteca deixando o professor todo pensativo.
#Com qual objetivo a Yoko-san mandou para o Dojo uma empregada que é parecida com a Eiko-san? Será que ela só queria perturbar o Kyo com isso? Mas por quê?#
Yoko da janela do seu quarto tinha uma visão que lhe favorecia ver quem chegava e quem saia da mansão, e depois de ver que o Shigure e o Ayame tinham saindo da casa, ela vai até a biblioteca. A governanta bate na porta e ao escutar a ordem para entrar ela a abre.
O homem tinha voltado a revirar a ampla biblioteca atrás de alguma informação para terminar com a maldição, e agora estava sentado no tatame com duas pilhas enormes de livros a sua frente.
-Kazuma-san, o que desejará comer agora à noite?
-Pode ser qualquer coisa.
-Que bom que todos do clã o aceitaram como patriarca.
-Será por poucos dias.
-É por isso que está tão desesperado para encontrar o que procura?
O professor fecha o livro que lia colocando-o no chão e olha para a mulher que estava a pé ao lado da porta.
-E isso lhe preocupa?
-Claro. Como governanta da mansão dos patriarcas dos Sohmas, e quem viu o nascimento nessa casa dos dois últimos patriarcas, eu tenho a obrigação de me preocupar com o bem estar e os desejos dos patriarcas.
-A Yoko-san está aqui na mansão desde quando?
-Cheguei alguns anos antes morte do avô de Akito-sama.
-Akio-sama, lembro-me um pouco dele. O Akira-sama era o seu filho mais novo, e foi o seu único filho homem também. Eu cheguei a brincar algumas vezes com o antigo patriarca, creio que ele teria uns dois ou três anos mais do que eu se estivesse vivo.
-Ele seria quatro anos mais velho que o senhor.
-Sem dúvida a senhora tem uma ótima memória.
-Não está mais tão boa como era antes.
-A última vez que estive com Akira-sama, foi um pouco antes do seu casamento com a Ren-san.
-Aquela mulher o roubou para ela. Depois que se casaram ninguém mais chegava perto do Akira-sama. É por isso que ela odiou tanto o Akito-sama quando ele nasceu. Ele foi o único que conseguia afastar o patriarca dela.
O homem se levanta e cruzas os braços.
-Yoko-san, me lembrei de que tenho um compromisso agora. Voltarei antes da hora do jantar.
#Como não me lembrei dela antes#
Kazuma passa pela mulher a deixando sozinha na biblioteca. O que lhe dá a oportunidade de ir ver quais tipos de livros ele estava lendo.
#Esse livros são de histórias antigas a respeito da maldição dos doze signos do zodíaco. Será que ele acha que existe alguma maneira de acabar com a maldição deles? É isso que ele está procurando? Esse homem ama tanto assim aquele monstro? Logo ele que desprezava o avô quando era criança, agora está aqui, desesperado a procura de uma maneira de acabar com a maldição do filho adotivo.#
Yoko pega um dos livros mais antigos e que era escrito a mão e o esconde na manga de seu quimono.
#Pode ser que o Higuchi-kun tenha razão. Talvez possamos nos livrar do Kazuma-san da mesma forma que nos livramos da Eiko-san.#
by DonaKyon
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