23/09/2009
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Akito já não estava suportando ficar ali na sala com aqueles olhares tão espantados para ela, tudo o que ela queria era sair um pouco dali.
-Onde fica a cozinha? Tem coisas que precisam ir para a geladeira aqui!
-Ah, pode me dá Aki-chan. A cozinha é ali naquela porta.
As duas garotas vão para a cozinha e todos os outros que estavam na sala olham imediatamente para o Hatori, que estava encostado na parede com os braços cruzados.
-Eu avisei.
-Talvez tenha tido uma grande idéia quando a trouxe para cá. Acredito que lhe fará muito bem respirar ares mais leves do que os da sede.
-Eu me lembrei do que o senhor fez pelo Kyo. E eu queria que ela ficasse próxima da Honda-san e da Hanajima, e isso seria impossível se ficasse dentro da sede. Eu quero que ela finalmente descubra quem ela é.
-Mas agora, precisamos comunicar a sede. Provavelmente nem todos do clã irão aceitar que eu seja o patriarca por esse tempo.
-Akito terá que assinar algum documento para podermos provar que essa foi uma decisão do próprio patriarca.
-O Shigure tem razão. Com esse documento em mãos, todos terão que aceitar que o Kazuma-san é no novo patriarca.
Os possuídos mais novos, apenas se limitavam a escutar. Tudo aquilo estava parecendo muito complicado para os três. Estavam sentados no sofá e em silêncio, e assim ficaram por alguns minutos. Só se levantaram quando escutaram o barulho da porta se abrindo.
Hanajima e o Kyo haviam entrado de mãos dadas na sala, mas agora a garota a solta e se ajoelha na frente dos possuídos.
-Me perdoem pelo que fiz!
Kazuma vai até a garota e a faz com que se levante do chão.
-Não precisa pedir perdão. Somos nós que temos que nos desculpar por tudo o que a senhorita passou. Podemos imaginar um pouco do que aconteceu. Eu sou o Kazuma Sohma, sou o pai do Kyo. Muito prazer em lhe conhecer.
A garota se inclina para lhe cumprimentar.
-O Haa-san nos contou como foi. Não precisa se preocupar.
-Ah, Hana-chan, muito obrigado por já ter contado que eu sou o namorado da Tohru-chan.
-Como é que é?
-É verdade. Me esqueci de te contar isso. Eles começaram a namorar na hora do almoço.
-E vocês dois na hora da janta! Muito prazer, sou o Megumi Hanajima.
-Agora eu entendi o motivo da sua vinda aqui. O Kyo me contou essa tarde que você ia pesquisar sobre a maldição do Jûnishi.
-Sim.. Eu já comecei a pesquisar, mas ainda não encontrei nada, apenas vários relatos da lenda. A Saki-chan me chamou para ver se eu consigo reverter a maldição que ela lançou, se bem que lançar maldições é a minha especialidade e não a dela.
-Um garotinho tão novinho como você sabe lançar maldições?
-Sim.. Basta eu saber o nome da pessoa que posso lhe lançar qualquer maldição que eu queira.
-Eu sou o Hatori Sohma.
-Então era o senhor quem ia apagar as memórias da minha irmã?
-Sim. Eu apagarei as memórias dela, se assim o nosso kamisama decidir. Mas, por hora, isso não será necessário.
-Entendo! E onde estão a Tohru-chan e a Aa-chan?
-Elas estão ali na cozinha.
O médico aponta na direção e o garoto vai sozinho até lá.
-Pelo visto a coragem é uma característica da família Hanajima.
-O Megumi-kun aprendeu tudo o que sabe por causa da minha maldição. Tudo para me proteger. Mas, não se preocupe Hatori-san, ele não lhe lançará maldição alguma se tiver que apagar a minha memória e da Tohru-chan.
-Mas isso ainda pode acontecer Hatori?
-Se o Hanajima-kun conseguir que a Akito recupere a memória dela. Isso poderá acontecer sim.
Depois daquela frase era impossível falar qualquer coisa.
by DonaKyon
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2 comentários:
(L)
hora da janta e hora do almoço! haha adoorei :)
parece que a casa de Shigure tem uma bomba que pode explodir a qualquer momento... que legal
bem quero ver como vai ser a nova Akito
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