26/06/2009

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Os falsos namorados continuam caminhando, mas seguram um pouco mais os passos. Nenhum dos dois estava com pressa de chegar ao colégio.

-Hanajima...

-Hum?!

-Ontem o Haru dormiu lá na em casa...

-A Tohru-chan me contou.

-A gente conversou...

-E vocês se acertaram?

-Eu descobrir que a gente não tem o mesmo tipo de sentimento um pelo outro.

Hanajima olha para o Kyo, ela sentia em seu coração que algo importante tinha acontecido com ele. O garoto lhe olha encontrando aquele olhar que lhe pareceu tão meigo e carinhoso. Era impossível não se sentir ainda mais leve e tranqüilo diante daquele olhar.

-Você está muito mais bonito hoje. Fico feliz por ver que tudo terminou bem.

Agora era a vez de o garoto ficar vermelho de vergonha, não esperava receber aquele elogio e demonstração de afeto. Hanajima tenta segurar o pequeno sorriso que estava prestes a sair e volta a olhar para frente, tentando manter a mesma pose de sempre.

-Você ia escutar os meus pensamentos mesmo... Então é melhor falar.

-O pivete descobriu alguma coisa?

-Passou a noite procurando mais ainda não encontrou nada. Mas ele disse que quer primeiro resolver a sua maldição.

-O pirralho é teimoso mesmo. A minha maldição só acabará quando eu morrer.

-Ele acha que deve ter alguma maneira de acabar com a maldição dos possuídos.

-É perda de tempo. Essa maldição nunca acabará. Ela é a maldição dos Sohmas.

-O Megumi-kun acha muito mais triste a sua maldição do que a minha.

Kyo apenas abaixa a cabeça e continua caminhando. Nunca tinha imaginado que alguém algum dia poderia estar próximo de entender a dor de ser um possuído pelo espírito dos animais do zodíaco.

#Eu sou o mais amaldiçoado dos treze possuídos. Somente eu me transformo naquela forma horrenda... E apenas a minha mãe não suportou a dor de ser a mãe de uma aberração. Perder a memória era pouco para ela. A minha mãe preferiu perder a vida. Eu a matei!#

Hanajima apenas o observava. Não precisava ler a mente do garoto para perceber que ele tinha se lembrado de algo muito dolorido para ele.

#Espero mesmo que o Megumi-kun consiga ajudá-lo. Eu nunca mais gostaria de ver esse olhar tão triste em seu rosto. Eu mesmo gostaria de poder tirar de sua vida essas dolorosas recordações.#

-Se esqueceu que posso ouvir seus pensamentos.

-Não! Fiquei com preguiça de falar mesmo.

Hanajima lhe respondia com um pequeno sorriso no olhar, o que a deixava ainda mais encantadora para o possuído.

-Por que quer me ajudar tanto assim?

-Eu te fiz essa mesma pergunta ontem.

Kyo nada lhe responde. Ainda não sabia as razões de querer ajudar e proteger tanto aquela garota como ele estava desejando fazer. Os dois finalmente chegam até o portão principal da escola aonde a Tohru e o Momiji os aguardava.

-Eih Kyo. Irá almoçar conosco também, né? Afinal um ótimo namorado tem que ficar todo o tempo com a sua namorada. Assim como eu fico com a Tohru-chan.

-Oh sua lesada! Está mesmo namorando esse coelho barulhento?

-Eu não sou um coelho barulhento. E a Tohru-chan é a minha namorada sim. Né, né, Tohru-chan?!

A garota não sabia o que lhe falar. Queria falar que não, mas sentia como se fosse ferir os sentimentos de uma pobre criancinha.

-Err... Momiji-kun... eu... eu...

-Vamos entrar Tohru-chan, o sinal já vai tocar.

O garoto pega na mão da Tohru, e lhe puxa para dentro da escola. Kyo percebe os olhares das garotas que estavam no pátio em direção a Hanajima e seguindo o exemplo do coelho, ele também entra no pátio da escola segurando a mão da garota novamente. Ao sentir o toque da mão do garoto na dela, faz com que a sua alma fique mais leve. Ela não conseguia entender o que estava acontecendo, mas era fato que desde que tinha se aproximado do garoto a sua vida tinha adquirido vários sentimentos diferentes.

Ao ver a garota, que tinha acabado de lhe provocar na rua, e que lhe olhava cheia de raiva, a colegial entrelaça os seus dedos nos do garoto. Porém, nem consegue imaginar que aquele simples ato tinha feito com que o colegial deixasse de respirar por alguns segundos. Kyo experimentava pela primeira vez em sua vida qual era a sensação de está tão próximo de uma pessoa.

by DonaKyon

3 comentários:

DonaKyon disse...

Chegamos ao nosso centésimo capítulo \o/\o/\o/

E eu que disse que essa fic seria bem curtinha >.<

Espero que gostem ^^

bjs da DonaKyon

Menina disse...

AMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI!

QUERO MAIS

DonaKyon, pode abandonar o clube das torturados e começe a postar mais!!!


(L)(L)(L)(L)

posta posta posta!


séééério, ameei, o post 100 :)

Unknown disse...

100 capitulos, nossa muita coisa, é a primeira vez que escrevo tantos reviews. aja uma criatividade para falar cada capitulo (alguns eu não consigo)