07/01/2009

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Akito retira da caixa um cavalo marinho de pelúcia na cor bege mais escura com exatamente 8 cm de tamanho e começa a rir sem parar.

-Ahahahahhaha…… me desculpe Hatori. Mas você fica exatamente desse jeito….. ahahahahha….. até parece que estou com você em minhas mãos.…. ahahahhaha

Hatori se levanta da cama com um leve sorriso nos lábios e se aproxima do patriarca, colocando a mão direita em sua cabeça balançando um pouco seus curtos cabelos negros.

-Fico feliz por ter te feito sorri. Deveria fazer isso mais vezes, não precisa viver a sua vida sozinha, eu estarei sempre aqui ao seu lado de um jeito ou de outro.

Akito sente que as suas pernas estavam um pouco tremulas devido ao contado do possuído e levanta o seu rosto para lhe olhar nos olhos e lhe pergunta.

-Você se lembra do motivo que me levou a colecionar bichinhos de pelúcias dos 12 possuídos?

-Sim…. Era porque nunca poderia nos transformar com um abraço. Foi por isso que falei que sempre estarei ao seu lado, se não for na forma humana, será como um bichinho de pelúcia.

-Hunf, justamente você quer ficar ao meu lado? Depois de tudo o que lhe fiz.

-Não vivo do passado e nem do futuro. Como possuído aprendi a viver apenas no presente. Saiba que nunca lhe culpei por nada, portanto deixe de viver do passado também.

Akito abaixa a cabeça e olha fixamente para o chão segurando gentilmente o cavalo marinho de pelúcia em suas mãos.

#Será que algum dia eu também serei capaz de me perdoar, mesmo sabendo que ele não me culpa por nada?#

-Bem….. voltarei amanhã para ver como está.

Hatori se inclina lhe beija na cabeça e começa a caminhar em direção da porta, Akito sentia que nunca poderia se perdoar se não fizesse algo para merecer o perdão de si própria. Se ela era realmente aquela mulher mesquinha e egoísta, que arruinou a sua possibilidade de felicidade ao lado da mulher que ele amava, ela tinha agora a obrigação de lhe fazer feliz.

-Obrigada pelo presente Hatori.

O médico para de caminhar e lhe olha espontado, aquela tinha sido a primeira vez, depois que Akito tinha se tornado o patriarca do clã, que ela lhe agradecia, como resposta o médico lhe dá um lindo e sincero sorriso de felicidade e a deixa sozinha no quarto com o cavalo de pelúcia em suas mãos.

Akito vê que o médico estava fechando a porta lentamente sem olhar para trás e logo que a fechou, começou a escutar o barulho de seus passos pelo corredor. Depois de muitos anos, Hatori estava indo para casa, sentindo uma tranquilidade em sua alma. O patriarca volta a se sentar na cama no mesmo local que a pouco minutos o possuído estava e abraça a pelúcia.

#Sei que nunca serei amada por ele, e também sei que nunca poderei apagar o que lhe fiz, mas sei que posso mudar o que está por vir. Sempre pensei que ele me culpava por ser infeliz e quase cego do olho esquerdo, e que hoje vi que isso nunca aconteceu. Não sei ainda o porquê, mas vejo que ele de fato, sempre se preocupou comigo.#

by DonaKyon

2 comentários:

Aislyn disse...

Olá o/
Venho sempre por aki ler suas fics. São realmente muito boas!
E agora, uma surpresa (assim espero) ^^
Indiquei o blog de vcs para o Premio Dardos!
Depois, dêem uma olhadinha:
http://aislyn-fics.blogspot.com/2009/01/indicaes-para-o-prmio-nobel-o.html

Ja ne o/

Unknown disse...

realmente mantenho a minha opinião do capitulo passado. está ficando divertido.